
controlado ou das promessa de 2015) aos senhores dos rally do Faial ... claro! Palavras do presidente executivo. Quem quiser saber mais pergunte a eles, fazem menos confusão. Ao presidente de brincar não pergunte, dá azar. “Do pó vieste e ao pó retornarás” Génesis, 3 :19.
A ideia é melhorar a imagem do governo antes de 1 de Outubro para evitar o contágio às listas autárquicas depois da péssima governação mas, atenção ao engodo, depois vai embora com os votos no papo. Entretanto, o Verão anima o circo, estaremos muito bem com o povo feliz, vai permitir realizar uns eventos que perderam projecção graças à loucura de mandar o Armas embora. Só para o Verão, os Sousas compreendem que o PSD-M tem que ganhar eleições.
Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva. À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade".