Acordamos esta manhã sabendo pelo DN de mais um "grande feito da parceria público-privada" nos Portos da Madeira, acostumados a afastar paquetes de cruzeiro, operadores de navios de contentores, ferries, estivadores, transitários, bem não importa descrever, tudo o que mexe contra o protegido dono disto tudo.
Nascida com pompa, circunstância e apadrinhamento sob capa do primeiro no mundo, o Governo Regional pela sua Vice -Presidência associou-se a um "cumprimos" dos outros, ávidos de algo para tornar seu. Claro que tinha que dar fiasco. Na Madeira tudo leva um jeito para ser o maior ou melhor do mundo em completa ignorância do que se faz lá fora. Endeusa-se gente protegida pelo sistema que se habituou a não cumprir com a regras para facilmente ganhar mais dinheiro e, o Governo Regional, que partidariamente recebe apoio, fecha os olhos e entra na festa.
O problema reside nisto, há muito mais mundo para além da pedra enfiada no Atlântico e não é este poder, que é Regional, que determina o rumo do mundo. As tecnologias, a economia de escala e a massa crítica não têm origem na Madeira, por mais que haja um pequeno número de Povo Superior, os escolhidos do sistema, que com sentimento de inferioridade preocupam-se em ser "grandes" em vez de competitivos.
Vamos falar verdade! O porto de Las Palmas tem sido durante anos o principal fornecedor de combustíveis aos navios desta zona geográfica. A qualquer momento, suportados por um negócio maduro, reestruturam a área de negócio e isso sucede para o caso do GNL - Gás Natural Liquefeito.
A decisão das Canárias em liderar também no fornecimento do GNL estava só pendente da quantidade previsível de fornecimento quando o GNL em paquetes de cruzeiro é adoptado de forma lenta., mais do que o previsto e desejado em favor da natureza e no combate às alterações climáticas. Por aqui já se vê que patos bravos, empresários e GR, não estão ao corrente. Tristeza. Se estivessem não estariam envergonhados agora pelo show-off desmascarado.
A vida útil de um navio de cruzeiros, para grandes companhias, é de 25 anos mas são vendidos a outras companhias de segunda linha e o navio prossegue a sua vida. A adaptação para GNL é cara e muitas vezes esbarra com a competitividade de preços na indústria dos cruzeiros, situação possível de se atenuar com novos navios desenhados para serem rentáveis com GNL através da sua dimensão.
A decisão das Canárias em liderar também no fornecimento do GNL estava só pendente da quantidade previsível de fornecimento quando o GNL em paquetes de cruzeiro é adoptado de forma lenta., mais do que o previsto e desejado em favor da natureza e no combate às alterações climáticas. Por aqui já se vê que patos bravos, empresários e GR, não estão ao corrente. Tristeza. Se estivessem não estariam envergonhados agora pelo show-off desmascarado.
A vida útil de um navio de cruzeiros, para grandes companhias, é de 25 anos mas são vendidos a outras companhias de segunda linha e o navio prossegue a sua vida. A adaptação para GNL é cara e muitas vezes esbarra com a competitividade de preços na indústria dos cruzeiros, situação possível de se atenuar com novos navios desenhados para serem rentáveis com GNL através da sua dimensão.
Tenerife |
Gran Canaria |
O investimento, faseado até 2050, é de 140 milhões de Euros e prevê dois tanques de 1000 metros cúbicos e o uso de barcaças próprias para o fornecimento aos navios, solução muito mais segura do que os contentores, por não circularem na via pública, como na Madeira, terem estrutura longe dos aglomerados populacionais ou comerciais e não aumentarem os riscos no porto nas avaliações das seguradoras. Este investimento integra-se na decisão do Governo espanhol em fornecer GNL até 2025 nos principais portos de "nuestros hermanos", onde pontifica o Porto da Luz em Las Palmas de Gran Canaria mas também em Granadilla, Tenerife. Ambos serão tecnicamente idênticos, imagine, parecidos ao primeiro projecto do Governo Regional através da EEM.
![]() |
Os navios de LNG característicos pelas esferas vão ser substituídos |
![]() |
Ampliar, em primeiro plano os novos navios de transporte de LNG. E nós de contentor. |
Cá se fazem, cá se pagam. Quando acordamos para os nefastos comerciantes de todos tipo da Madeira Nova que querem enriquecer fácil mas não dar futuro à RAM? Acontece não só no GNL, como nos transportes, na hotelaria, na construção, meu Deus, que beco sem saída. Estamos em presença de oportunistas, vigilantes das oportunidades, sempre à sombra do Governo Regional que não hesitam em sabotar o que de bem feito se pode alcançar. Estivemos muito bem mas perdemos tudo, a nível caseiro a "panelinha" seguirá sustentada pela EEM.
Finalizei mas quero indicar um outro texto sobre GNL que escrevi a 5 de Março deste ano. Deve ser lido, aqui está o link.
Finalizei mas quero indicar um outro texto sobre GNL que escrevi a 5 de Março deste ano. Deve ser lido, aqui está o link.
Com roupagem mais moderna, alguns saloios evidenciam-se agora categoricamente como patos bravos. Os restantes, perdidas as hortas, terciarizaram-se; são saloios de 3ª. Consente-se que refluam diariamente para os subúrbios em grandes cachos humanos... automovelizados.
Legenda da foto Joshua Benoliel
"Saloios", Largo do Museu da Artilharia, 1913.
in Arquivo fotográfico da C.M.L.